O clima é de tensão no STF
O clima no STF não pode ser outro, senão o de apreensão. Durante dois anos, sob o olhar omisso e covarde de Davi Alcolumbre, os Ministros não fizeram outra coisa senão pisotear na Constituição, invadir a esfera de outros poderes, exceder suas funções, beneficiar bandidos amigos, perseguir conservadores e toda a sorte de tirania.
Em um dos seus últimos atos como presidente do Senado, Alcolumbre, num ato de extrema covardia com o Brasil, sorrateiramente arquivou todas as representações e pedidos de impeachment que havia contra os Ministros do STF.
Só esqueceu de duas coisas: A palavra desarquivar existe, assim como também existe a possibilidade de novos pedidos, que certamente surgirão.
Não sabemos ainda qual será a postura de Rodrigo Pacheco, mas lembro que ele foi um dos que não assinou a CPI da “Lava Toga”. Tem um perfil conciliador demais, que por um lado beneficia o governo Bolsonaro, e por outro pode torná-lo pusilânime nas questões relacionadas aos desmandos do STF.
Eu prefiro acreditar que ninguém pode ser mais covarde que o Alcolumbre e que algo poderá ser feito.
Enquanto isso permanece uma incógnita, os Ministros do STF estão bem atentos aos movimentos e claro… tensos.
O novo presidente do Senado precisa pensar diferente do seu antecessor, e deve saber que ele não está ali para fazer prevalecer suas vontades, convicções, proteções ou interesses políticos, e sim pautar seus atos no sentido de fazer valer os anseios da maioria do povo brasileiro.
E dois dos maiores anseios são:
- O resgate de uma instituição que teve sua reputação transformada em dejeto e lançada no esgoto moral da República.
- Ver a os Ministros do STF em pé na fila do SINE tentando uma vaga de estagiário de escritório de advocacia, e ainda dando graças a Deus caso consigam, porque até isso está acima do “notório” saber jurídico da maioria deles.
Esperamos que, quem sabe, mostrando coragem ele consiga marcar seu nome na história e que se lembre do fim político melancólico que aguarda o seu xará… O outro Rodrigo.