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Brasil está de volta ao Conselho de Segurança da ONU


Com PIB em alta, apesar de um ano pandêmico, e vacinação contra a Covid-19 a todo o vapor, o Brasil tem mais razões para festejar e ser reconhecido como nação confiável e em desenvolvimento: voltou a ser membro rotativo do Conselho de Segurança da ONU pelo biênio (2022-2023). A escolha foi feita na sexta-feira (11), em Nova York, durante a 75ª Assembleia Geral das Nações Unidas. O país recebeu 181 votos a favor da inclusão.

O Conselho da ONU é responsável pela manutenção da paz e segurança internacional e será a 11ª vez que o Brasil integrará o órgão.

A última vez que o Brasil participou do Conselho de Segurança da ONU foi há 10 anos atrás.

O Itamaraty comemorou a ascensão do Brasil ao órgão e disse que a aprovação reflete “o reconhecimento da histórica contribuição brasileira para a paz e a segurança internacionais”.

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores disse que, como membro rotativo, o Brasil pretende “fortalecer as missões de paz da ONU e defender os mandatos que corroborem a interdependência entre segurança e desenvolvimento”.

O Conselho de Segurança é composto por cinco membros permanentes que têm direito a veto: Estados Unidos, China, Rússia, Reino Unido e França e por dez integrantes rotativos, eleitos para mandatos de dois anos cada um.

Em novembro de 2020, quando o Brasil mostrou interesse em voltar ao órgão, os países do Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, manifestaram apoio à candidatura do país.

O presidente da Rússia, Vladmir Putin, puxou o coro para que haja uma reforma ampla da ONU para abrigar mais países do grupo no Conselho, que representa o principal árbitro de conflitos no sistema internacional.


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