Lula chama agronegócio de ‘fascista e direitista’
Ele deu a resposta ao ser questionado sobre críticas feitas ao seu plano de governo pelo setor do agronegócio.
O candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou em sabatina no Jornal Nacional (JN) na noite desta quinta-feira, 25, que o “agronegócio fascista e direitista” quer desmatar, e que o Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST) está cuidando de produzir. Ele deu a resposta ao ser questionado pelos âncoras do telejornal sobre críticas feitas ao seu plano de governo pelo setor do agronegócio.
“O agronegócio que é fascista e direitista porque o empresário sério, que trabalha com o agronegócio, que tem comércio com o exterior, que exporta para a Europa, para a China, não quer desmatar. Esses querem preservar os nossos rios, a nossa fauna, a nossa flora. Mas você tem um monte que quer”, disse ele, que complementou: “O MST está fazendo uma coisa extraordinária, que é cuidar de produzir. O MST é o maior produtor de arroz orgânico no país”, disse.
O candidato do PT à Presidência foi o terceiro sabatinado da série de entrevistas do Jornal Nacional, que foram realizadas pelos apresentadores William Bonner e Renata Vasconcellos desde segunda-feira, 22. Nesta sexta-feira, 26, Simone Tebet (MDB) fecha a série de entrevistas.
Durante a entrevista, o candidato do PT afirmou ainda que o país era “feliz” com a polarização que existia entre PT e PSDB.
“A gente se encontrava na rua e eu não tinha problema nenhum de tomar uma cerveja com o Fernando Henrique”.
Um sorteio em 1º de agosto definiu Bolsonaro como o primeiro candidato a ser entrevistado pelo Jornal Nacional, no estúdio da Globo no Rio de Janeiro. O atual presidente participou da mesma sabatina durante a campanha de 2018. O Jornal Nacional começa às 20h30, e as entrevistas com os presidenciáveis devem durar 40 minutos. Na sequência, ainda nesta semana, já foram ouvidos Ciro Gomes (PDT) e nesta quinta Lula (PT).