Meta processa empresas brasileiras por venda de seguidores no Instagram
A big tech informou que eram oferecidos serviços de curtidas, seguidores e visualizações falsas no Instagram.
A Meta, dona do Facebook, do Instagram e do WhatsApp, anunciou que está processando duas empresas brasileiras por “engajamento falso”. Essa é a primeira vez que a big tech move uma ação do tipo no país. Elas tramitam na 1ª e 2ª Varas Empresarial e de Conflitos de Arbitragem, em São Paulo.
Em comunicado divulgado na segunda-feira 15, a Meta informou que as organizações ofereciam serviços de curtidas, seguidores e visualizações falsas na rede social.
“Isso faz parte de esforços de litígio coordenados e em diferentes jurisdições da empresa para fazer cumprirem seus termos e proteger os usuários”, afirmou a companhia de Mark Zuckerberg.
Ainda de acordo com o comunicado, a MGM Marketing Digital LTDA e a Igoo Networks Eireli Me vendiam curtidas, seguidores e visualizações a outros perfis no Instagram. A prática, também conhecida como fazenda de cliques, viola os termos de uso da plataforma.
Em 10 de agosto, o juiz responsável pelo processo, Luis Felipe Ferrari Bedendi, classificou como graves as alegações apresentadas pela Meta e deu cinco dias para as empresas se manifestarem sobre o caso.
“Além da venda de engajamento, alguns dos serviços solicitavam as credenciais de login de usuários do Instagram”, informou Jessica Romero, diretora jurídica da Meta, que assina o comunicado.
O Instagram desativou as contas e enviou notificações extrajudiciais a mais de 40 empresas que ofereciam serviços semelhantes de engajamento falso na rede social.