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Bancos centrais iniciam ação coordenada para evitar caos no sistema bancário global


Representantes de alguns dos maiores bancos centrais do mundo decidiram, no domingo 19, fazer uma ação coordenada, para aumentar a provisão de liquidez do mercado. Depois do colapso do Silicon Valley Bank, as autoridades monetárias querem prevenir a contaminação de todo o sistema bancário. Fazem parte da ação coordenada, encabeçada pelo Banco Central dos Estados Unidos (Fed), os bancos do Canadá, da Inglaterra, do Japão, da União Europeia e da Suíça.

A ideia da ação coordenada é que os BCs ofereçam operações em dólares, como forma de apoiar o funcionamento dos mercados de crédito. A decisão é para aumentar a frequência das operações de swap, que permitem que outros bancos centrais peguem emprestados dólares do Fed, em troca de suas próprias moedas locais. Os bancos centrais estrangeiros podem então fornecer dólares localmente, para aliviar quaisquer tensões. A medida começa a partir desta segunda-feira, 20, e deve continuar até pelo menos o fim de abril.

“A rede de linhas de swap entre esses bancos centrais serve como um importante suporte de liquidez para aliviar as tensões nos mercados de financiamento globais, ajudando assim a mitigar os efeitos de tais tensões na oferta de crédito para famílias e empresas”, afirmaram os BCs, em nota.

A decisão dos bancos centrais veio logo depois que o Banco Nacional da Suíça (SNB, na sigla em inglês) confirmou a venda do Credit Suisse para o UBS Group AG, por mais de US$ 3,23 bilhões (cerca de R$ 17 bilhões).


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