Economia

Bitcoin dispara 30% depois de colapso bancário nos EUA


O bitcoin (BTC) atingiu a maior alta em nove meses nesta terça-feira, 14, acumulando ganhos superiores a 30% em quatro dias. A criptomoeda saltou quase 10%, para US$ 26,5 mil, o maior valor desde junho de 2022.

O bom desempenho está relacionado com a percepção dos investidores sobre a utilidade do bitcoin, após o caso de falência do Silicon Valley Bank (SVB), o Banco do Vale do Silício, considerado a instituição financeira das startups.

A falência do banco norte-americano provocou uma crise de confiança no sistema bancário, até mesmo em relação à capacidade do Federal Reserv (Fed, o Banco Central dos EUA), para conter a crise.

A maior criptomoeda em valor de mercado ganhou relevância entre os investidores porque foi criada, justamente, para ser uma alternativa aos problemas do sistema financeiro.

Os bancos utilizam parte dos recursos depositados pelos correntistas para realizar as suas operações. Ou seja: se os clientes decidirem sacar todos os recursos depositados em um banco, a instituição pode entrar em falência. No caso do BTC, não há esse problema.

O ether (ETH), criptomoeda da rede blockchain, também acompanha os movimentos de alta. Na manhã de hoje, a segunda maior moeda digital em valor de mercado apresentou uma valorização de superior a 7%, cotada a US$ 1,6 mil.

No fim de semana, as agências dos EUA prometeram proteger o dinheiro dos depositantes, após o colapso do SVB, enquanto a filial do banco no Reino Unido foi vendida para o HSBC. Já o Signature Bank, antigo parceiro da Binance no país, foi fechado pelos reguladores de Nova Iorque, no domingo 12.


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