Economia

Ibovespa fecha em menos de 100 mil pontos pelo 3º pregão seguido


Apesar de registar alta próxima a 1%, o Ibovespa fechou em menos de 100 mil pontos pelo terceiro pregão seguido. O indicador é o principal da Bolsa de Valores do Brasil. O dólar encerrou o dia valendo R$ 5,20 (queda de quase 1%).

O retorno do Ibovespa ao patamar abaixo de 100 mil pontos ocorreu na última quinta-feira, 23. O indicador não fechava nesse nível desde julho de 2022. A derrocada do índice ocorreu em meio às incertezas fiscais na esteira do governo Lula e os ataques do petista à política monetária adotada por Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central.

Campos Neto conta com reconhecimento internacional em razão das medidas tomadas durante a pandemia. Em 2022, o Brasil fechou com uma inflação menor que a de países como os Estados Unidos.

Para a melhora do Ibovespa hoje, ajudaram a alta das petroleiras Petrobras (1,5%), Prio (4,5%) e 3R Petroleum (1,9%), bem como o desempenho dos bancos Itaú e Bradesco, que tiveram valorização de 1,7% e 1,8%, respectivamente. Além disso, os papéis da Raízen e da Braskem registraram ganhos de quase 4%.

No Brasil, todas as atenções dos investidores estão voltadas para o projeto para o novo arcabouço fiscal. O mercado aguarda o texto para avaliar o quanto ele é aplicável e como o governo pretende fazer frente ao aumento dos gastos. A apresentação havia sido adiada em razão da viagem que Lula faria à China. Contudo, a visita à China foi remarcada, abrindo espaço para a possibilidade da apresentação da proposta.

Ao mesmo tempo, nos Estados Unidos fecharam em alta Dow Jones (0,6%) e S&P 500 (0,2%). A Nasdaq, entretanto, terminou com queda de 0,5%. No mercado de valores norte-americanos, o setor bancário trouxe boas notícias aos investidores.

O First Citizens fechou a compra do Silicon Valley Bank (SVB), que quebrou há cerca de duas semanas. O negócio foi fechado do domingo para a segunda-feira. A transação envolveu uma venda de US$ 119 bilhões em depósitos e US$ 72 bilhões em empréstimos do SVB, com um desconto de US$ 16,5 bilhões, de acordo com o Money Times.


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