Agronegócio

Ministro de Lula não se preocupa com novas invasões do MST


Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário, negou que esteja preocupado com as recentes invasões de terra do MST na Bahia, realizadas em propriedades da Suzano. A Justiça determinou a saída dos invasores de uma delas — a unidade em Mucuri (BA), na divisa com Espírito Santo.

De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, o ministro negou que o episódio gere tensão quanto a possibilidade de novas invasões. “Cada dia, uma agonia”, disse Teixeira.

Inicialmente, o MST relacionava as invasões das terras da Suzano com supostos problemas ambientais. Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, Eliane Oliveira, coordenadora nacional do movimento, disse que as terras da Suzano são “latifúndios de monocultura de eucalipto” e  “o território baiano sofre com a destruição sistemática dos recursos naturais, como envenenamento do solo e dos rios”.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, ministro do Desenvolvimento Agrário

A Suzano, contudo, tem fama mundial por seguir rígidos critérios ambientais. Em 2022, ´por exemplo, a companhia foi premiada em Pequim, na China, por ser empresa modelo ESG — sigla de Environmental, social and Governance. Ou seja: as letras significam a aplicação de uma série de medidas respeitando requisitos ambientais, sociais e de governança.

Nesta quinta-feira, Teixeira relacionou a invasão ao suposto descumprimento de um acordo para estabelecer assentamentos. “Ali tem um problema de um acordo feito por eles não cumprido”, afirmou. “Eu combinei com a Suzano que eles vão recuperar a memória desse acordo e vou pedir ao MST que possa deixar a área.”

Além da unidade agrícola de Mucuri, o MST invadiu terras da Suzano nos municípios baianos de Teixeira de Freitas e Caravelas.

 Por: Revista Oeste


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