Polícia Federal abre inquérito sobre caso das joias sauditas
A Polícia Federal (PF) abriu nesta segunda-feira, 6, um inquérito para investigar as joias sauditas supostamente direcionadas à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e que foram apreendidas pela Receita Federal. O caso ficará sob a tutela da Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários de São Paulo.
O pedido partiu do ministro da Justiça, Flávio Dino. De acordo com Dino, um ex-ministro de Estado e seus assessores teriam transportado ilegalmente as joias. A Polícia Federal (PF) apreendeu os bens, que supostamente seriam entregues à ex-primeira-dama e ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
“Conforme documentos, houve, nos meses subsequentes, diversas providências visando à liberação das joias, mantidas sob a guarda da Receita Federal”, informou a PF.
Segundo Albuquerque, ele teve conhecimento do que eram os presentes apenas ao chegar ao aeroporto. Até então, a caixa com os objetos estava lacrada. Nem mesmo as autoridades da Arábia Saudita disseram o que havia nos pacotes, conforme o ex-ministro de Minas e Energia. Por causa da exigência de pagamento de imposto de importação e multa, os itens ficaram retidos na RF.
Um documento divulgado pelo ex-secretário Fabio Wajngarten mostra um agradecimento de Albuquerque à Arábia Saudita. No texto, o militar afirma que os objetos seriam “incorporados ao acervo oficial brasileiro”. No texto, não há menções a joias.
Por: Revista Oeste