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Projeto de lei defende guardas municipais nas escolas de São Paulo


A Câmara dos Vereadores de São Paulo vai analisar um projeto de lei para aumentar a segurança nas escolas do município com uso da Guarda Civil Metropolitana (GCM).

A proposta indica que cada unidade escolar deverá contar com pelo menos dois agentes da GCM. “Eles serão responsáveis pela segurança das escolas, devendo atuarem de forma preventiva e ostensiva, sem prejuízo da contratação de empresa terceirizada”, informou o vereador Rubinho Nunes (União Brasil), autor do projeto.

O parlamentar ainda estabelece que os agentes deverão passar por treinamento específico para atuar nas escolas, de modo que o emprego da GCM não interfira no ambiente educacional.

A proposta surge em decorrência do atentado que aconteceu na escola estadual Thomázia Montoro, na Vila Sônia, na zona oeste de São Paulo. Um aluno de 13 anos matou uma professora e feriu outras cinco pessoas dentro da unidade. O crime aconteceu na segunda-feira 27.

O vereador defende a atuação da GCM nas escolas do município. “Há uma necessidade urgente de aumentar a segurança nas escolas e garantir o direito à educação em um ambiente seguro e tranquilo para todos”, ressaltou Nunes.

Segundo o vice-governador de São Paulo, Felício Ramuth, novas ações serão adotadas pelo governo paulista para ampliar a segurança no ambiente escolar por meio da Polícia Militar.

“Nas escolas mais críticas já existem policiais da atividade delegada, agora, estamos estudando a viabilidade de contratação de policiais da reserva, para que a gente possa mantê-los nas demais escolas”, disse Ramuth, em entrevista ao Jornal da Manhã, da rádio Jovem Pan, na terça-feira 28.


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