Economia

Troyjo renuncia à presidência do Banco dos Brics e abre caminho para Dilma


Marcos Troyjo, presidente do Banco dos Brics (NDB), renunciou ao cargo, nesta sexta-feira, 10. O presidente Lula vai indicar Dilma Rousseff para comandar a instituição financeira.

Em nota, o banco anunciou que vai iniciar um processo de transição de liderança. Troyjo chefia a instituição desde julho de 2020 e deve deixar o cargo até 24 de março.

“A Assembleia de Governadores do Novo Banco de Desenvolvimento elegerá, então, um novo presidente indicado pelo Brasil, para cumprir o mandato rotativo, que expira em seis de julho de 2025”, explicou o banco, em nota. “Após a eleição, o novo presidente toma posse.”

Ainda na nota, o Banco dos Brics exaltou o trabalho de Troyjo na instituição.

“O senhor Marcos Troyjo atua como presidente do NDB desde julho de 2020 e tem sido fundamental para o sucesso do NDB”, observou o banco. “Durante o mandato do presidente Troyjo, o NDB alcançou marcos importantes. Ele conduziu a expansão inicial do quadro social do banco, fortaleceu o Departamento ESG (Ambiental, Social e de Governança) e estabeleceu o Escritório de Avaliação Independente. Ele também liderou a mudança do banco para sua sede permanente, em Xangai.”

Durante entrevista para a CNN no mês passado, Lula disse que, se dependesse dele, Dilma seria a chefe do Banco dos Brics.

“A Dilma é uma figura extraordinária”, disse Lula. “Ela é muito competente tecnicamente. Se for presidente do Brics, será uma coisa maravilhosa para o Brics e para o Brasil.”

A instituição é popularmente conhecida como o Banco dos Brics, por causa do agrupamento econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.


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