A relação entre Van Gogh e o Dia Mundial do Transtorno Bipolar
Vincent Van Gogh tinha depressão e transtorno bipolar. Sofria delírios, agravados por sua dependência de álcool. Foi internado diversas vezes, em razão de seu quadro clínico. Mesmo no hospital, não parava de produzir as suas pinturas.
Em sua homenagem, a Sociedade Internacional para Transtornos Bipolares criou o Dia Mundial do Transtorno Bipolar. A data escolhida é 30 de março, quando o pintor nasceu. O objetivo é conscientizar os cidadãos sobre os perigos dos transtornos psiquiátricos.
O diagnóstico psiquiátrico é chamado de Transtorno Afetivo Bipolar. Trata-se de uma condição de saúde mental que provoca alterações no comportamento e mudanças extremas de humor. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o transtorno bipolar afeta cerca de 140 milhões de pessoas no mundo — principalmente homens e mulheres entre 18 e 25 anos de idade.
Transtorno Bipolar tipo 1, Transtorno Bipolar tipo 2, Transtorno Ciclotímico, Transtorno Bipolar induzido por substância ou medicamento e transtornos por outras condições médicas.
Não existe cura para a doença, mas é possível realizar o tratamento a longo prazo. O paciente pode recorrer à psicoterapia, fazer uso de medicamentos e mudar o estilo de vida.
Em dois anos, o artista pintou 200 quadros. Estima-se que, em toda a sua carreira, tenha produzido mais de 800 telas.
O artista teve o seu trabalho reconhecido somente depois de sua morte. Enquanto estava vivo, vendeu apenas um quadro.
Conheça algumas de suas obras mais famosas:
Suas obras estão expostas no Museu Van Gogh em Amsterdã, disponível também no site do Museu.
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