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Nicarágua expulsa religiosas costarriquenhas


A perseguição aos cristãos — nominalmente aos católicos — na Nicarágua segue implacável. De acordo com o Vatican News, recentemente Isabel e Cecília, duas freiras costarriquenhas da Congregação Dominicana da Anunciação, que trabalhavam em um abrigo para idosos, foram expulsas da Nicarágua. A expulsão ocorreu na quarta-feira, 12. Isabel e Cecília trabalhavam na Fundación Colegio Susana López Carazo.  

No dia anterior a uma nova expulsão, o governo comunista de Daniel Ortega havia confiscado o mosteiro das monjas trapistas, localizado em San Pedro de Lóvago, região das terras altas da Nicarágua central. Ortega entregou a administração da entidade religiosa ao Instituto Nicaraguense de Tecnologia Agrícola. As freiras trapistas desta entidade já haviam deixado o mosteiro em 24 de fevereiro.  

Por meio da anulação do status jurídico das Missionárias da Caridade, entidade fundada por Santa Madre Teresa de Calcutá, o governo de Ortega expulsou as religiosas em julho de 2022. No início da Semana Santa, o padre Donaciano Alarcón, missionário claretiano panamenho, foi expulso por rezar por dom Ronaldo Álvarez, bispo da Diocese de Matagalpa que foi condenado a mais de 26 anos de prisão pela ditadura de Daniel Ortega. Dom Ronaldo estava em prisão domiciliar desde 19 de agosto de 2022.

Durante o maior feriado católico da Nicarágua, a Semana Santa, o regime comunista proibiu os eventos públicos tradicionais de Páscoa. Mais de três mil procissões foram proibidas em todo o território da Nicarágua, e por volta de 20 cidadãos do país foram presos.


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