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Pablo Picasso é acusado de masculinidade tóxica


Nos 50 anos da morte de Pablo Picasso, o site da emissora alemã Deutsche Welle publicou um artigo acusando o pintor espanhol de “masculinidade tóxica”. O legado do artista estaria ofuscado por “misoginia e maus-tratos contra esposas, musas e amantes, divididas entre ‘deusas e capachos’”.

“No início, Picasso endeusava essas mulheres, mas depois as tratava como escória”, diz o artigo, sobre os relacionamentos do pintor. “Duas delas, Marie Thérèse Walther e Jacqueline Roque, cometeram suicídio depois da morte do pintor.” O texto ainda descreve o artista como alguém “sádico e manipulador”.

Pablo Picasso também seria um “artista sem escrúpulos”. Isso porque o quadro Senhoritas de Avignon, de 1907, supostamente despreza o feminino. “É simplesmente inconcebível pensar numa pintura tão catastrófica”, afirma o texto. “As cinco mulheres encurraladas na imagem em tamanho real devolvem justamente essa energia destrutiva.”

Em outro parágrafo, uma historiadora feminista é escalada para dizer que as pessoas têm de se afastar de Pablo Picasso, em razão da suposta masculinidade tóxica do pintor. O artigo cita ainda um movimento de mulheres que interpelou o museu em homenagem ao artista, em Munique, na Alemanha. Isso porque uma pessoa com essas características não deveria receber uma homenagem, nos 50 anos de sua morte.

Leia também: “A Internacional da Censura”, artigo de Flávio Gordon publicado na Edição 157 da Revista Oeste


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