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Perito que analisou queda de helicóptero com filho de Alckmin é condenado


O perito que analisou a queda do helicóptero que matou o filho de Geraldo Alckmin foi condenado, por usar informações falsas, além de outras irregularidades na elaboração do laudo.

O servidor do Instituto de Criminalística Hélio Rodrigues Ramaciotti foi sentenciado a três anos de prisão. A pena foi convertida à prestação de serviços à comunidade e no pagamento de multa. Ele também deve perder o cargo, mas cabe recurso. A decisão é da juíza Carolina Hispagnol Marchi, da 1ª Vara Criminal de Carapicuíba, na Grande São Paulo.

Segundo a denúncia do Ministério Público (MP), o perito errou a certificação da aeronave, afirmou que chaves do avião estavam em posições adequadas para voo (quando as fotos mostrariam que não) e atestou que uma das chaves, chamada Trim Feel, estava operante, o que também estava em desacordo com as fotos, entre outras imprecisões.

De acordo com o MP, as informações falsas, aliadas a outros erros da investigação, “quase fizeram mudar os rumos do inquérito policial”, além de resultar no indiciamento de outras pessoas indevidamente.

Além disso, ainda de acordo com a promotora, ele copiou trechos inteiros de pareceres referentes a outros temas do Instituto de Aeronáutica Espacial (IEA), do Departamento de Ciência e Tecnologia Espacial (DCTE) e do Comando da Aeronáutica, sem citar as fontes, no laudo do acidente do helicóptero.

O acidente aconteceu em 2015, em Carapicuíba, na Grande São Paulo. Thomaz Alckmin, 31 anos, filho do então governador de São Paulo, e outras quatro pessoas morreram no acidente. O helicóptero da empresa Seripatri caiu sobre uma casa.


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