Forças Armadas analisam códigos-fonte de urna eletrônica
Trata-se de atividade obrigatória realizada pelo TSE.
Os representantes técnicos das Forças Armadas começaram nesta quarta-feira, 3, uma inspeção nos códigos-fonte das urnas eletrônicas. Indicados pelo Ministério da Defesa, no primeiro momento, a equipe assistiu a uma palestra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o processo eletrônico, na sala multiuso, no subsolo do edifício-sede do TSE.
Depois, os técnicos iniciaram a primeira etapa do processo de inspeção. Eles assinaram um termo de confidencialidade e acessaram os códigos dos softwares embarcados nas urnas. Cerca de nove integrantes participam da inspeção. Entre eles estão participantes do Exército brasileiro, da Força Aérea e da Marinha.
Antes de cada eleição, a abertura dos códigos-fonte é uma atividade obrigatória realizada pelo TSE. A programação pode ser inspecionada por representantes técnicos de partidos políticos, do Ministério Público, da Ordem dos Advogados do Brasil, das Forças Armadas, da Polícia Federal e de universidades, entre outras instituições.
Depois da checagem, as dúvidas devem ser formalizadas por escrito para análise. Os questionamentos devem ser respondidos pelo TSE em até dez dias úteis, podendo o prazo ser prorrogado. Desde outubro do ano passado, o tribunal disponibiliza um espaço para receber os partidos e entidades interessadas na inspeção dos códigos.