Política

URGENTE: Bolsonaro é atacado durante motociata no Paraná (veja o vídeo)

Um homem supostamente arremesa objeto contra a comitiva do chefe do Executivo em Curitiba.


Durante uma motociata na tarde desta quarta-feira (31), em Curitiba, um homem parece atirar um objeto contra o presidente Jair Bolsonaro (PL). Imagens registradas por um fotógrafo da região mostram o momento em que o chefe do Executivo se assusta com o gesto.

O presidente passa junto a outros motociclistas, com batedores da Presidência ao lado. Um homem parece jogar um objeto em direção ao chefe do Executivo. Bolsonaro, que está sem capacete, tenta proteger o rosto. Pelo vídeo, registrado pelo fotógrafo Chen NV, não fica claro se algo acerta o presidente, mas ele segue com a moto, levando outra pessoa na parte de trás.

Bolsonaro está cumprindo compromissos de campanha no Paraná. Ele também participa de eventos oficiais. A agenda prevê participações em atos em Foz do Iguaçu e na capital, Curitiba. Pela manhã ele compareceu a um compromisso com o presidente do Paraguai, Mário Abdo Benítez, durante visita técnica às obras da Ponte da Integração.

Foto: Reprodução

Veja o vídeo:

Para o advogado criminalista Nauê de Azevedo, se o homem de fato atirou o objeto, ele pode ser enquadrado em dois crimes. “Existe um crime de violência política, previsto pelo artigo 359-P do Código Penal, e que consiste em restringir, impedir ou dificultar, com emprego de violência física, sexual ou psicológica, o exercício de direitos políticos a qualquer pessoa em razão de seu sexo, raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. A pena é prisão, entre três e seis anos, e multa, além da correspondente à violência.”

“Sobre a violência em si, será preciso entender a motivação do sujeito que fez isso para ver se cabe aplicar esse crime. Se não ficar demonstrada a intenção de impedir exercício de direitos políticos, é cabível a tentativa de lesão corporal ou de homicídio, caso o objeto realmente tenha capacidade de machucar o alvo.”

O advogado criminalista Victor Quintiere lembra ainda que existe a lei 1.802/1953, que pune quem “atentar contra a vida, a incolumidade e a liberdade” do presidente da República e prevê reclusão de 10 a 20 anos aos cabeças e de 6 a 15 anos aos demais agentes”.


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