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Trans no esporte: 5 vezes em que homens atrapalharam disputas femininas


Nesta semana, um discurso do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) gerou uma grande polêmica no Brasil. Na tribuna da Câmara, usando uma peruca, o parlamentar defendeu as mulheres biológicas, criticou o feminismo e atacou a ideologia de gênero.

O deputado mineiro foi acusado de ser transfóbico. Em sua defesa, ele argumentou que estava apenas alertando sobre a “perda de espaço das mulheres nos esportes para pessoas trans”.

Conforme escreveu a colunista Ana Paula Henkel, em 2016, o Comitê Olímpico Internacional (COI) estabeleceu novas regras para permitir que transexuais disputem modalidades femininas desde que o índice de testosterona esteja abaixo de dez nmol/L por 12 meses — a cirurgia de redesignação sexual não é mais necessária.

O nível permitido de testosterona para atletas trans ainda é extremamente alto para os padrões femininos — a média é de 2,6 nmol/L para mulheres (contra 10nmol/L para trans). A polêmica não é recente. Por esse motivo, Oeste separou cinco vezes em que homens atrapalharam as disputas femininas no esporte.


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