Xi Jinping constrói máquina de guerra de ponta para pressionar Taiwan
Xi Jinping, líder do Partido Comunista Chinês, disse aos seus comandantes durante a cúpula do governo, na semana passada, que a modernização das Forças Armadas da China é uma das principais estratégias do governo chinês nos próximos anos. Xi Jinping quer que as Forças Armadas se fortaleçam até 2035, para se tornarem uma potência militar, “capaz de lutar e vencer guerras”, até 2049.
A intenção do ditador é elevar a defesa do país “aos padrões de nível mundial”. Desde que assumiu o governo, em 2012, Xi Jinping dobrou os gastos militares do país: de R$ 746 bilhões em 2011 para R$ 1,4 trilhão em 2021. Pequim quis mandar um recado para os EUA e pressionar Taiwan, em um momento em que as tensões entre os países aumentam.
O crescimento da China, tanto militar quanto econômico, nos últimos anos está causando preocupação nas autoridades dos EUA, devido à expansão da presença da China na região Ásia-Pacífico, vista como estratégica pelos norte-americanos desde a Segunda Guerra Mundial.
Na sexta-feira 10, os generais de alto escalão dos Estados Unidos alertaram os legisladores sobre a expansão “agressiva” da influência chinesa na América do Sul e no Caribe, substituindo os interesses norte-americanos na região.
“[A China] tem a capacidade e a intenção de evitar as normas internacionais, promover seu tipo de autoritarismo e acumular poder e influência à custa dessas democracias”, disse a general Laura Richardson, comandante do Comando Sul dos EUA.
Laura disse que os investimentos da China não beneficiam os países da região e afirmou que Pequim está se “aproveitando” das nações sul-americanas, empurrando-as para uma “armadilha de dívida associada aos múltiplos empréstimos” que fornecem.
“Eles não investem no país”, disse a general. “Eles trazem seus próprios trabalhadores, trabalhadores chineses para o país e constroem esses apartamentos em arranha-céus. Você não vê o investimento no país.”