A China aposta no fracasso do Ocidente
Um blockbuster de ficção científica chinesa ambientado em uma distopia futura, onde o sol está prestes a explodir e engolir a Terra, estreou nesta semana em três países do sul da África. O filme The Wandering Earthn II — A Terra Errante, em tradução livre — é baseado em um conto de Liu Cixin, que teve uma adaptação cinematográfica e se tornou a maior bilheteria do cinema na China.
O filme também foi comprado pela Netflix e deve ser disponibilizado em breve aos assinantes da plataforma.
No enredo chinês, o sol está prestes a se extinguir em menos de 100 anos. O filme aborda uma história onde os chineses trabalham conjuntamente com outros países para construir milhares de propulsores semelhantes a montanhas para impulsionar a Terra para fora de nosso Sistema Solar e viajar para outro sistema habitável.
O longa ajuda a apresentar a China sob uma luz positiva, com uma história de como Pequim vem em socorro do mundo enquanto o Ocidente mergulha no caos.
Apesar de ser um filme chinês, ele contou com atores estrangeiros de diferentes países para criar uma narrativa ampla e convincente, demonstrando como as pessoas ao redor do mundo reagem a uma crise global.
Na China, o filme tem sido um sucesso financeiro, desde o lançamento em janeiro, arrecadando mais de US$ 500 milhões. No próximo mês, será a vez do filme ser lançado na Rússia.
The Wandering Earth II não é uma sequência, mas está ambientado no mesmo universo ficcional do primeiro filme, lançado em 2019, e que arrecadou mais de US$ 700 milhões nas bilheterias. Ele tornou-se um dos longas de maior bilheteria de todos os tempos da China e o filme de ficção científica chinês mais influente do país.
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