Economia

Vendas das Lojas Americanas desabam


As lojas do grupo varejista Americanas estão acumulando prejuízos, desde que vieram à tona os balanços da companhia indicando “inconsistências contábeis”, em janeiro deste ano.

O relatório final da recuperação judicial, de quase 500 páginas, foi entregue pelos administradores à 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, na segunda-feira 20. O procedimento faz parte do processo, iniciado em 11 de janeiro, depois que a varejista anunciou um rombo contábil de R$ 20 bilhões e admitiu ter R$ 43 bilhões em dívidas com 16,3 mil credores.

Segundo o documento, os gráficos indicam a queda de faturamento on-line após a crise que atingiu o grupo varejista. Em novembro de 2022, o mês de pico nas vendas durante o ano passado, a Americanas faturou quase R$ 1,4 bilhão em seu canal digital. Já em fevereiro, portanto, depois do início da crise, as vendas despencaram para R$ 180 milhões.

Já nas lojas físicas do grupo houve aumento nos negócios no mesmo período observado. Contudo, a empresa obteve um faturamento menor. Em novembro, o faturamento nas vendas foi de cerca de R$ 2 bilhões. No mês passado, essa receita ficou em R$ 944 milhões — o valor ficou acima do registrado no mesmo período de 2022 (R$ 855 milhões).


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