Economia

Petrobras pratica ‘preço do mercado brasileiro’, diz presidente da estatal


A Petrobras não está mais praticando o preço de paridade de importação, e sim “o preço do mercado brasileiro”, segundo declaração do presidente da estatal, Jean Paul Prates, em evento promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Ele afirmou que essa é política a ser adotada a partir de agora pela Petrobras.

“Estamos flutuando de acordo com a referência internacional e com o mercado brasileiro. Essa é a nossa política, com o produto produzido aqui e o importado”, disse Prates ao deixar o evento.

O presidente da Petrobras afirmou que se houver continuidade na queda do preço do petróleo, poderia haver também baixa no preço da gasolina, como ocorreu com o óleo diesel na quarta-feira 22.

Com isso, a estatal muda a política anterior, de fazer ajustes no preço de acordo com o mercado internacional, considerando o preço de importação, política de paridade de importação (PPI).

“Já expliquei várias vezes que vamos praticar o preço do mercado brasileiro, e sempre que a gente puder um preço mais barato para vender para o nosso cliente, para o nosso consumidor brasileiro, nós vamos fazer”, afirmou o presidente da Petrobras.

Segundo Prates, não existe uma exigência legal ou estatutária para a PPI. “Eu não aceito o dogma do PPI, aceito a referência internacional e com preço de mercado de acordo com nosso cliente. A gente tem que acabar com o dogma de ter que praticar o preço do seu concorrente”.


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