Economia

Moeda chinesa supera o euro nas reservas internacionais do Brasil


O renminbi, moeda chinesa, ficou na segunda posição entre as reservas internacionais do Brasil, desbancando euro. O dado consta no mais recente relatório do Banco Central (BC) obre o assunto, publicado na sexta-feira 31.

“Em dezembro de 2022, a alocação por moedas das reservas se dava da seguinte forma: 80,42% em dólar norte-americano (USD), 5,37% em renminbi (CNY), 4,74% em euro (EUR), 3,15% em libra esterlina (GBP), 2,52% em ouro, 1,86% em iene (JPY), 1,01% em dólar canadense (CAD) e 0,92% em dólar australiano (AUD)”, informou a autoridade monetária.

A ascensão do renminbi é recente. A moeda chinesa sequer figurava entre as reservas do Brasil no relatório BC até a composição referente ao encerramento de 2021, quando ela apareceu com a fatia 4,99%, logo atrás do euro.

Em 2021, o dólar também ficou na primeira posição desse ranking. Nos dois relatórios, o volume da moeda norte-americana se manteve praticamente estável. Contudo, um olhar incluindo outros anos mostra que o dinheiro em circulação nos Estados Unidos está perdendo espaço.

No mês de dezembro de 2020, fim do primeiro ano de pandemia, a fatia em dólar chegava a 86%. E no mesmo período em 2019 — ou seja, antes do coronavírus sair da China — a proporção da moeda norte-americana estava em praticamente 90%.


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