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Finlândia filia-se à Otan, provocando protestos russos


A Finlândia aderiu oficialmente à Organização do Trabalho do Atlântico Norte (Otan) nesta terça-feira, 4. A adesão à aliança ocidental foi motivada pela invasão da Ucrânia por Vladimir Putin.

Enquanto se erguia a bandeira azul e branca da Finlândia na sede da Otan em Bruxelas, o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, disse, em uma conferência militar em Moscou, que o Ocidente está intensificando seu confronto com a Rússia.

Shoigu lembrou aos participantes que Belarus logo terá a capacidade de atingir alvos inimigos com armas nucleares táticas. Na semana passada, o presidente russo, Vladimir Putin, disse que Moscou planejava basear no país vizinho o sistema de mísseis Iskander-M lá.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que a adesão da Finlândia à Otan obrigou Moscou a tomar contramedidas não especificadas para garantir sua segurança. O vice-ministro das Relações Exteriores, Sergei Ryabkov, disse à mídia local que as relações com Washington entraram em colapso. “As relações estão destruídas”, disse Ryabkov. “Os Estados Unidos são responsáveis ​​por isso.”

A adesão da Finlândia à Otan é um golpe significativo para o Kremlin, cuja justificativa para a invasão da Ucrânia incluía o objetivo de impedir a expansão da aliança para o leste. Os EUA são os guardiões do tratado de 1949 que estabeleceu a aliança. O primeiro ato do ministro das Relações Exteriores da Finlândia, Pekka Haavisto, como membro da Otan foi endossar o pedido de adesão da Suécia.


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