Bia Haddad vence e país volta às quartas de Roland Garros após 19 anos
A paulistana Beatriz Haddad voltou a quebrar a escrita nesta segunda-feira (5) ao vencer de virada a espanhola Sara Sorribes, 2 sets a 1, e colocar o Brasil de volta às quartas de final de Roland Garros. Desde 2004, com o catarinense Gustavo Kuerten, um brasileiro não chegava tão longe no saibro parisiense. Entre as mulheres, Bia pôs fim a um jejum ainda maior, igualando o feito de Maria Esther Bueno, que em 1968 ficou entre as oito melhores no US Open.
Atual número 12 no ranking mundial, Bia volta a competir às 7h (horário de Brasília) de quarta (7), contra a tunisiana Ons Jabeur (7ª) por uma vaga nas semifinais. As duas já se enfrentaram duas vezes, ambas com vitória de Jabeur.
3h51m!! 🤯
In our longest match of the year, Beatriz Haddad Maia wins a gruelling battle against Sorribes Tormo 6-7(5), 6-3, 7-5 to reach her first career Slam quarterfinal!#RolandGarrospic.twitter.com/GnRqu7qDDz
— wta (@WTA) June 5, 2023
A brasileira começou bem na partida de hoje (5), contra Sorribes (132ª), que se garantiu nas oitavas após a desistência da cazaque Elena Rybakina – número 4 do mundo – em razão de uma virose. Bia chegou a abrir vantagem de 5/2 no placar, mas passou a oscilar com o jogo defensivo da espanhola e perdeu por 6/7 (3-7). Na segunda parcial, Bia retomou o controle do jogo, ganhando por 6/3. O terceiro set foi marcado pelo equilíbrio, e Bia se superou em quadra e arrematou a vaga nas quartas ao levar o set por 7/5, após 3h51 de partida.
Outros resultados
A parceria da brasileira Luisa Stefani com a canadense Gabriela Dabrowski se despediu de Roland Garros ao perder o duelo de quartas de final por 2 sets a 1 (6/4 4/6 6/2) para a dupla de Leylah Fernandez (Canadá) e Taylor Towsend (Estados Unidos).
Na sequência, Stefani voltou a competir nas quartas das duplas mistas, ao lado do gaúcho Rafael Matos, A dupla brasileira foi superada, por 2 sets a 0 pela parceria Japão-Alemanha, formada por Miyu Kato e Tim Puetz.
* Texto atualizado às 13h24 para correção do título: há 19 anos – e não 22, como estava anteriormente – que o Brasil não chegava às quartas em Roland Garros.